Morcem® Dry SF Plus

Argamassa impermeável bicomponente aditivada para a execução de revestimentos impermeáveis.

1504-2 - CE DAP

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Informação adicional

Composição

Produto à base de cimento cinza de alta resistência, agregados selecionados, aditivos especiais e resinas.

Caracteristicas e aplicações

Impermeabilizações de:

  • Impermeabilizações exterior e interior de estruturas de betão, argamassa, bloco de betão expostos a pressão positiva, tais como depósitos, tanques, cisternas, piscinas, fontes...
  • Proteção de superfícies expostas à ação do gelo e degelo: elementos estruturais salientes, varandas, cornijas, elementos ornamentais...
  • Revestível com peças cerâmicas com PEGOLAND® FLEX.
  • Pintável com tintas elastómeras e argamassas acrílicas: Gama MORCEMCRIL.   Resistente aos ciclos de gelo-degelo.
  • Resistente à carbonatação. 
  • Excelente aderência.
  • Suportes estáveis.
  • Argamassa de comportamento semi-flexível em comparação com uma argamassa tradicional. 
  • Aplicação em interiores e exteriores.
  • Impermeável à água.
  • Permeável ao vapor de água.   Resistente
  • Fácil mistura e aplicação.
  • O MORCEM®DRY SF PLUS é conforme os requisitos estabelecidos no Real Decreto r03/2023 através do qual se estabelecem os critérios sanitários da qualidade da água de consumo humano.

Durabilidade

Velocidade de carbonatação.

Através de ensaios realizados no Instituto de Ciências da Construção Eduardo Torroja, de acordo com a norma UNE EN 12390-10 - Determinação da resistência à carbonatação do betão a níveis atmosféricos de dióxido de carbono de 1 ano de duração, obteve-se para o Morcem Dry SF Plus uma velocidade de carbonatação (K) de 2,08 mm/ano0,5 no caso de amostras submetidas a ensaios de gelo-degelo com choque térmico e imersão numa solução saturada de sais de degelo prévia e uma velocidade de carbonatação (K) de 0 mm/ano0,5 (não apresenta perfil de carbonatação) no caso de amostras não submetidas a ensaios de congelamento-descongelamento com choque térmico e imersão numa solução saturada de sais de descongelamento prévia.
Esses valores podem ser incorporados nos modelos para estimativa da vida útil por corrosão de elementos de betão armado e ser utilizados para calcular a profundidade de carbonatação através da expressão: P = K * t0,5, onde «P» é a profundidade de carbonatação expressa em mm, «K» é a velocidade de carbonatação expressa em mm/ano0,5 e «t» é o tempo expresso em anos.

Suportes

  • Betões, blocos pré-fabricados de betão liso e rebocos ricos em cimento.
  • O suporte deve estar firme (resistência à tração mínima 1N/mm2), estáveis, saudáveis e estar limpos, isentos de pó, restos de descofrantes, produtos orgânicos, etc.
  • No caso de calor, vento ou sobre suportes muito absorventes, deverá humedecer o suporte e esperar o desaparecimento da película de água.
  • Suportes que não estejam submetidos a grandes movimentos.
  • As fissuras mortas e o betão danificado devem ser reparados previamente com MORCEMREST® RF 35.

Modo de emprego

  • Misturar mecanicamente o Componente A pó com 3/4 partes do Componente B líquido. Posteriormente adicionar o componente líquido restante e voltar a misturar até conseguir uma massa homogénea.

Aplicação:

  • Humedecer a superfície sem que fique excesso de água. MORCEM® DRY SF PLUS aplica-se em duas camadas de 1 mm de espessura cada, com trincha, rolo de pêlo curto ou por projeção.
  • Aplicar uma primeira camada numa direção e deixar iniciar a presa uma ou duas horas (a 20ºC). Passado esse tempo, aplicar uma segunda camada na direção oposta. Como o tempo de presa pode variar em função das condições ambientais, deverá ter em conta que a intenção desta operação é, aplicar a segunda camada quando não se enrole a primeira, para que finalmente ambas atuem de maneira monolítica. Em caso algum se aplica quando a primeira camada esteja demasiado seca, já que desta forma obteríamos um esquema de duas camadas no qual a aderência e estabilidade do conjunto podem ser comprometidas.
  • Em pontos críticos recomenda-se armar o revestimento com a rede MALLA DRYPOOL ou BANDTEC. Aplicação de acordo com ficha técnica.

O acabamento final pode ser realizado alisando com uma talocha, ou talocha com esponja, segundo a textura desejada.

  • O MORCEM® DRY SF PLUS deve ser aplicado o mais uniformemente possível, para evitar excesso de material que poderá provocar fissuras no mesmo.
  • Esperar pelo menos 4 dias antes de encher com água.
  • Esperar pelo menos 2 dias antes de ser coberto com revestimento cerâmico.

Cura:

  • Proteger do vento, geadas e do sol durante o endurecimento. Para evitar a secagem excessiva é conveniente tapar a superfície utilizando sarapilheira húmida ou plásticos durante a cura.

Precauções e recomendações

  • Não aplicar com temperaturas inferiores a 5ºC nem superiores 30ºC.
  • Preferivelmente não aplicar com risco de geada, chuva, vento forte ou sol direto; ou então protege-lo.
  • Para assegurar a impermeabilização, a espessura mínima deve ser de 2 mm.
  • Em pontos críticos do elemento a impermeabilizar recomenda-se armar o revestimento entre duas camadas utilizando a rede MALLA DRYPOOL. Esta que deve ser colocada o mais cuidadosamente possível, sobrepondo-as em 5 cm e evitando bolsas ou pregas na rede, e também reforçar com BANDTEC. Consultar as fichas técnicas de ambos os produtos para a sua correta aplicação. 
  • Na união entre parede-parede, parede-pavimento, parede-tecto recomenda-se a aplicação de meia cana de 5 x 5 cm de MORCEMREST RF 35. 
  • Consultar o Departamento Técnico para qualquer aplicação não especificada nesta Ficha Técnica.
  • Para toda a informação relativa à segurança no manuseio, transporte, armazenagem e uso do produto consultar a versão actualizada da Ficha de Dados de Segurança do produto.
  • Não adicionar cimento, areia ou outras substâncias que possam afetar as propriedades do material.
  • Os utensílios e ferramentas deverão ser limpas com água imediatamente após a aplicação para evitar o endurecimento do material, que após secagem terá que ser eliminado por meios mecânicos.
  • Lavar com água limpa a superfície impermeabilizada após 48 horas da sua aplicação. Repetir a operação pelo menos 2 vezes antes de encher o depósito.

Apresentação

20 kg pó + 6l látex.
Armazenagem até 1 ano na sua embalagem original fechada, ao abrigo da intemperie e da humidade.

Reciclagem de embalagens

Sacos de papel plastificado de 20 kg Embalagens de polietileno de 6 kg

Dados técnicos

(Resultados estadísticos obtidos em condições padrão)

Aspeto Componente A  Pó CINZENTO
Aspeto Componente B  Líquido Branco
Espessuras aplicáveis  De 2 a 3 mm
Aderência (Sistema Flexível sem Tráfego)  > 0,8 N/mm²
Densidade produto amassado  2±0.1g/cc
Resistência à pressão positiva com 1 camada de 2 mm  1.5 atm
Resistência à pressão negativa com 1 camada de 2 mm 1 atm
Resistência à flexão 28 dias  >6
Resistência à compressão 28 dias >15
Rendimento aproximado      2 kg/m² por mm. de espessura
Absorção capilar  < 0,1 kg/m² x h0.5
Módulo de elasticidade (E)  6.800 N/mm²
Tempo de vida la mistura 35-45 minutos
Resistência à fissuração de acordo com UNE-1062-7  
Sem rede 23ºC      A3
Com rede dry pool a 23ºC  A4

 

(Devem aplicar-se no mínimo 2 camadas, podendo ser necessário chegar até às três camadas em zonas de 
infiltrações extremadamente fortes).

Resistência à propagação de fissuras a 23ºC Elongação (mm)
Sem armar  MALLA DRYPOOL
0,83  1,27

 

Resistência à propagação de fissuras a -5ºC Elongação (mm)
Sem armar  MALLA DRYPOOL
0,72  0,80

 

Normativa EN: 14891: Membranas Cimentícias  Classificação: CM01P
Ensaio      Limites de aceitação e rejeição  Valores obtidos
Impermeabilice à água a pressão  Nenhuma penetração

 Pressão positiva: 1.5 atm 

Pressão negativa: 1 atm

Capacidade de ponteio de fissuras a +23ºC 
de acordo com EN: 14891 – A.8.2 (mm)    
>0,75  >0,75 
Capacidade de ponteio de fissuras a -5ºC 
de acordo com EN: 14891 – A.8.2 (mm) 
>0,75 >0,75
Aderência inicial 
de acordo com EN: 14891 – A 6.2. (N/mm²) 
>0,5  >0,5 
Aderência após imersão em água 
de acordo com EN: 14891 – A 6.3. (N/mm²)
>0,5 >0,5
Aderência após ação do calor 
de acordo com EN: 14891 – A 6.5. (N/mm²)
>0,5 >0,5
Aderência após ciclos de G/D 
de acordo com EN: 14891 – A 6.6. (N/mm²)
>0,5 >0,5
Aderência após imersão em água básica 
de acordo com EN: 14891 – A 6.9. (N/mm²)
>0,5 >0,5

 

Marcação CE

0370

GRUPO PUMA ESPAÑA
Avda. Agrupación Córdoba nº 17 ,14014 Córdoba 
18
  Nº: 230042

0370-CPR-2578
0370-CPR-4693
  EN-1504-2    
MORCEMDRY SF PLUS
Argamassa de revestimento para proteção superficial, flexível bicomponente para a impermeabilização do betão, com espessura mínima de camada 2mm 

Permeabilidade ao CO2  Sd ≥ 50
Permeabilidade ao vapor de água Classe 1
Absorção capilar e permeabilidade à água ≤ 0,1kg/m²h0.5
Compatibilidade térmica Cumpre
Força adesiva por ensaio à tração  ≥1.5 N/mm²

Declaração Ambiental de Produto (DAP)

Argamassa fabricada com agregados próximos aos centros de produção, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa associados ao seu transporte e fabricada em centros de produção com sistemas de Gestão Ambiental certificados de acordo com a ISO 14001, um firme compromisso com a sustentabilidade e  respeito ao meio ambiente.

Argamassa com etiqueta ecológica do tipo III (a mais exigente) Declaração Ambiental do Produto verificada externamente pela AENOR.

Nota

As instruções quanto à forma de utilização são realizadas de acordo com os nossos ensaios e conhecimentos e não pressupõem um compromisso do GRUPO PUMA nem isentam o consumidor do exame e verificação dos produtos para a sua correta utilização. As reclamações devem ser acompanhadas da embalagem original para permitir a rastreabilidade adequada.

O GRUPO PUMA não se responsabiliza, em caso algum, pela aplicação dos seus produtos ou soluções construtivas por parte da empresa aplicadora ou demais sujeitos intervenientes na aplicação e/ou execução da obra em questão, limitando-se a responsabilidade do GRUPO PUMA exclusivamente aos possíveis danos atribuíveis direta e exclusivamente aos produtos fornecidos, individuais ou integrados em sistemas, devido a falhas no fabrico dos mesmos.

Em qualquer caso, o redator do projeto de obra, a direção técnica ou o responsável da obra, ou subsidiariamente a empresa aplicadora ou outros sujeitos intervenientes na aplicação e/ou na execução da obra em questão, devem certificar-se da idoneidade dos produtos atendendo às características dos mesmos, bem como as condições, suporte e possíveis patologias da obra em questão.

Os valores dos produtos ou soluções construtivas do GRUPO PUMA que em cada caso sejam determinados pela norma UNE ou qualquer outra aplicável, referirem-se exclusivamente às condições expressamente estipuladas na dita normativa e que vêm referidos, entre outros, a determinadas características do suporte, condições de humidade e temperatura, etc. sem que sejam exigíveis ensaios obtidos em condições diferentes, tudo isto de acordo com o expressamente estabelecido na normativa de referência.