Traditerm® F

Argamassa hidráulica com fibra que se emprega como adesivo e revestimento de placas isolantes de poliestireno expandido (TRADITERM® PANEL EPS), poliestireno expandido grafite (TRADITERM® PANEL EPS-G), lã mineral e cortiça natural (TRADITERM® PANEL CORCHO), no sistema de isolamento térmico pelo exterior Traditerm.

998-1 - GP W2 ETE Traditerm ECO

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Informação adicional

Composição

Produto à base de cimento, agregados selecionados, aditivos melhoradores, fibras e resinas em pó que lhe conferem elevada aderência e resistência.

Caracteristicas e aplicações

  • Grande aderência.
  • Impermeabilidade à água.
  • Permeável ao vapor de água.
  • Fácil aplicação.
  • Não propaga a chama.
  • Forma uma estrutura reforçada para aplicações de maiores exigências técnicas. 
  • Otimização no comportamento ao stress provocado por gradientes térmicos comparativamente aos produtos sem fibra.
  • Aumento da durabilidade, já que as fibras melhoram na coesão da matriz de cimento aumentando o tempo em serviço.
  • Otimização da eficiência da argamassa, mantendo a plasticidade e trabalhabilidade.
  • Aumento da resistência à fissuração
  • Aumento da resistência ao impacto.

Modo de emprego

  • Amassar o produto com água até obter uma massa homogénea.
  • Existem duas formas de fixar as placas isolantes ao suporte, mediante a argamassa TRADITERM F.

MÉTODO DA TALOCHA DENTEADA
Estender e pentear o adesivo TRADITERM F sobre o painel isolante, utilizando uma talocha denteada de 10 mm. Desta forma obtém-se uma distribuição homogénea do adesivo em toda a placa.
Eliminar a franja de TRADITERM F próxima do perímetro da placa (aproximadamente 2 cm).
Este método utiliza-se em suportes que apresentam uma correta planimetria, ou seja, quando a planimetria que o suporte apresenta é < 5 mm, medida com uma régua de 2 m.

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MÉTODO DO CORDÃO DE ARGAMASSA
Aplicam-se cordões de argamassa, distanciados 2 cm das bordas da placa isolante e paralelas a estas. No interior do rectângulo formado pelos cordões colocam-se três pontos de argamassa TRADITERM F. Esta técnica utiliza-se quando a planimetria do suporte varia entre 5 e 10 mm quando medido com uma régua de 2 m.

  • Pelo menos 24 h após a sua colagem e tendo colocado já as fixações mecânicas, e depois, no caso de ser necessário, de instalar os perfis de reforço nas esquinas e eliminar rebarbas e desníveis entre placas mediante lixa, procede-se ao revestimento das placas.
  • Estender diretamente sobre o painel isolante (ou sobre uma superfície previamente reforçada), uma camada de argamassa TRADITERM F e posteriormente regularizar a espessura com uma talocha dentada nº 6.
  • Colocar, de cima para baixo, as bandas de rede TRADITERM MALLA, sobrepostas pelo menos 10 cm entre si e pressionar com a parte lisa da talocha sobre os sulcos da argamassa TRADITERM F até que fique completamente embebida na mesma. Esta camada deve ter pelo menos 2 mm de espessura e na superfície deve apreciar-se o quadriculado da rede embebida.
  • Uma vez que esta camada esteja ligeiramente endurecida (normalmente no dia seguinte), aplica-se uma segunda camada de argamassa TRADITERM F de 2mm lisa mas não polida, que termina a superfície revestida.
  • Uma vez suficientemente endurecida e seca a camada armada da argamassa TRADITERM F mas nunca antes de passados dois dias de aplicação da última camada, pode-se aplicar mediante rolo, trincha ou pistola o primário acrílico FONDO MORCEMCRIL e, após a sua completa secagem, que requer pelo menos 24 horas, pode realizar-se o acabamento final com qualquer das argamassas acrílicas da gama MORCEMCRIL. 

Precauções e recomendações

  • Os suportes (tijolos, rebocos e betão) devem apresentar-se resistentes e limpos (livres de pó, restos de tinta, gordura, descofrantes, etc.).
  • Em suportes onde existam desníveis superiores a 1 cm (medidos com régua de 2 metros), recomendamos uma regularização prévia do mesmo.
  • As placas nunca devem tapar as juntas de dilatação do edifício.
  • Proteger as arestas superiores das fachadas para evitar possíveis infiltrações de água.
  • Para a colagem dos painéis de lã mineral e de cortiça natural utilizar somente o “Método da Talocha Denteada”.
  • Não aplicar com temperaturas inferiores a 5ºC nem superiores a 30ºC.
  • Não aplicar com risco de geada, chuva, vento forte ou sol direto.
  • Não aplicar em zonas onde exista o perigo de água estagnada, zonas horizontais ou com inclinação inferior a 45º.
  • Em condições climatéricas extremas (muito vento ou temperaturas altas) produz-se uma secagem mais rápida do que a habitual.
  • Em zonas onde o Sistema TRADITERM seja susceptível de receber impactos diretos, recomenda-se reforçar a superfície das placas mediante a colocação de rede dupla ou mediante a colocação inicial da Rede de Reforço TRADITERM e posteriormente a Rede TRADITERM MALLA.
  • A fibra da argamassa não substitui a Rede TRADITERM MALLA.

Apresentação

Sacos de 25 kg de papel plastificado.
Armazenagem até 1 ano após a sua data de fabrico na sua embalagem original fechada, ao abrigo da intempérie e da humidade.

Reciclagem de embalagens

Sacos de papel plastificado de 25 kg

Dados técnicos

(Resultados estatísticos obtidos em condições standard)

Aspeto  Pó Cinzento
Reação ao fogo A1
Absorção de água W2
Permeabilidade ao vapor de água µ ≤ 15
Aderência sobre betão ≥ 1.0 N/mm² forma rotura A/B
Aderência da argamassa adesiva sobre placa de poliestireno ≥ 0.08 N/mm² forma rotura C (100%)
Aderência da argamassa sobre placa de lã mineral ≤ 0,08N/mm² forma rotura C (100%)
Rendimento (Colagem + Revestimento) 8-10 Kg/m²

Declaração Ambiental de Produto (DAP)

Argamassa fabricada com agregados próximos aos centros de produção, reduzindo as emissões de gases
de efeito estufa associados ao seu transporte e fabricada em centros de produção com sistemas de Gestão
Ambiental certificados de acordo com a ISO 14001, um firme compromisso com a sustentabilidade e
respeito ao meio ambiente.
Argamassa com etiqueta ecológica do tipo III (a mais exigente) Declaração ambiental do produto verificada
externamente pela AENOR.

Nota

As instruções quanto à forma de utilização são realizadas de acordo com os nossos ensaios e conhecimentos e não pressupõem um compromisso do GRUPO PUMA nem isentam o consumidor do exame e verificação dos produtos para a sua correta utilização. As reclamações devem ser acompanhadas da embalagem original para permitir a rastreabilidade adequada.

O GRUPO PUMA não se responsabiliza, em caso algum, pela aplicação dos seus produtos ou soluções construtivas por parte da empresa aplicadora ou demais sujeitos intervenientes na aplicação e/ou execução da obra em questão, limitando-se a responsabilidade do GRUPO PUMA exclusivamente aos possíveis danos atribuíveis direta e exclusivamente aos produtos fornecidos, individuais ou integrados em sistemas, devido a falhas no fabrico dos mesmos.

Em qualquer caso, o redator do projeto de obra, a direção técnica ou o responsável da obra, ou subsidiariamente a empresa aplicadora ou outros sujeitos intervenientes na aplicação e/ou na execução da obra em questão, devem certificar-se da idoneidade dos produtos atendendo às características dos mesmos, bem como as condições, suporte e possíveis patologias da obra em questão.

Os valores dos produtos ou soluções construtivas do GRUPO PUMA que em cada caso sejam determinados pela norma UNE ou qualquer outra aplicável, referem-se exclusivamente às condições expressamente estipuladas na dita normativa e que vêm referidos, entre outros, a determinadas características do suporte, condições de humidade e temperatura, etc. sem que sejam exigíveis ensaios obtidos em condições diferentes, tudo isto de acordo com o expressamente estabelecido na normativa de referência.